segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria/RS

Um incêndio na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou pelo menos 230 mortos na madrugada de ontem. Inicialmente foi divulgado que o número de vítimas fatais era de 245, número que foi corrigido no decorrer do dia. No final da noite, autoridades oficializaram 230 vítimas até ontem à noite. O incêndio foi o segundo maior da história do Brasil. De acordo com o jornal gaúcho Zero Hora, o estudante Rafael Dias Ferreira, de 21 anos, era natural de Belém e cursava Biologia na Universidade Federal de Santa Maria.
No momento da tragédia, havia entre 300 e 400 jovens no local, participando de uma festa universitária. A boate tem capacidade para duas mil pessoas e de acordo com as primeiras informações, estava com alvará vencido desde agosto. Um dos donos do estabelecimento já se apresentou à polícia. Um segundo estaria foragido.
A presidente da república, Dilma Roussef, cancelou uma programação em Santiago do Chile e foi a Santa Maria visitar os feridos e confortar familiares dos mortos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, em entrevista coletiva na cidade gaúcha, que a prioridade é salvar a vida das pessoas que ficaram feridas no incêndio, ocorrido durante a madrugada. Segundo Padilha, 92 feridos no incêndio estão internados em hospitais de Santa Maria. Outras 14 pessoas foram transferidas para a capital Porto Alegre. Não se informou se foram estes os mortos.Ele alertou ainda que é possível que as pessoas expostas à fumaça possam sofrer da chamada pneumonia química (por ingestão de gases tóxicos).
Conforme informações preliminares da tragédia, o incêndio teria começado por volta das 2h30, durante a apresentação da banda "Gurizada Fandangueira", que utilizou sinalizadores para uma espécie de show pirotécnico. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico, no teto da boate, dando início ao fogo, que se espalhou pelo estabelecimento em poucos minutos. O incêndio provocou pânico, e muitos presentes não conseguiram acessar a saída de emergência.
O número de pessoas que estavam na boate no momento da tragédia não foi confirmado. A festa "Agromerados" reunia estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, dos cursos de Pedagogia, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia e dois cursos técnicos.

Fonte: http://www.orm.com.br/oliberal (ver matéria completa)

Torcida mesmo, só no Pará.

Foto: Thiago Araujo
O sucesso do Re-Pa pode ser refletido pela quantidade de torcedores que debaixo de sol e chuva se deslocaram ao Colosso do Bengui e protagonizaram um espetáculo digno de qualquer clássico mundial. Aliás, o Re-Pa de número 713, só não foi melhor devido ao estrago causado pelo temporal típico do inverno amazônico, o que exigiu, além de futebol, um pouco da paciência dos jogadores, fato não levado muito a sério diante do número elevado de faltas e pegadas mais fortes.

O Re-Pa foi no sábado (26) com um público de 41.603 torcedores, e no domingo (27), no Engenhão Botafogo enfrentou o Fluminense com 10.474 pessoas. Torcida mesmo só no Pará.

Fonte: Jornal "Diário do Pará" (matéria completa)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Belém não merece

Fonte: macro-cefalo.blogspot.com
O confronto de Eldorado dos Carajás que causou a morte de dezenove "sem-terra", ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, Brasil decorrente da ação da Polícia do Estado do Pará. O fato ocorreu quando 1.500 sem-terra que estavam acampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras, principalmente as da Fazenda Macaxeira. A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local, porque estariam obstruindo a rodovia BR-155, que liga a capital do estado Belém ao sul do Estado.
A "Coluna da Infâmia", fica na Praça da Leitura, São Braz, Belém do Pará, em memória aos mortos de Eldorado do Carajás, esse monumento em nada engrandece a história de nossa cidade.


Fonte: http://pt.wikipedia.org (+ informações)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Estado inicia pagamento dos salários de janeiro

Segundo o cronograma divulgado pela Secretaria de Estado de Administração (Sead), os inativos militares e pensionistas civis e militares serão os primeiros a receber. O pagamento será encerrado na quinta-feira (31), com os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), da capital e do interior. Veja abaixo o calendário completo:

Dia 25 (sexta-feira) - Inativos militares e pensionistas civis e militares;
Dia 28 (segunda-feira) - Inativos civis e pensões especiais/ Sead;
Dia 29 (terça-feira) - Auditoria, Casa Civil, Casa Militar, Consultoria Geral, Defensoria Pública, Gab-Vice, Procuradoria Geral, NAF, Secretarias Especiais, Sepaq, Secti, Sead, Sefa, Sepof, Sagri, Sema, Secult, Sedurb, Seel, Seicom, Sejudh, Seop, Sespa, Seter, Seas, Setran, Secom e Setur;
Dia 30 (quarta-feira) - Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, CDI, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, Fundação Tancredo Neves, FCV, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, Iap, Imetropará, Iasep, Igeprev, Imprensa Oficial, Iterpa, Jucepa, Paratur, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor, Idesp, Loterpa, CPH e NGTM;
Dia 31 (quinta-feira) - Seduc.

Fonte: Ascom/Sead

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sobre as imagens de Maria

Tenho três imagens de Maria no meu estúdio e no meu quarto; uma delas é Fátima, outra é Aparecida e outra que tem o titulo de N. Senhora das Graças.
Vou dizer aos católicos evangélicos como eu as uso.
De cada dez vezes que as vejo umas quatro ou cinco eu me lembro de pedir a Maria, a quem elas retratam, que lá no céu, junto a seus filhos, ore por mim.
As imagens de Maria me ajudam a pensar nela. Por isso está estrategicamente nos 3 lugares onde mais fico.
Mas lá também há uma Bíblia e um crucifixo. Faço a mesma coisa quando os vejo.
Para mim aqueles livros, aquele crucifixo e aquelas imagens me ajudam a orar não me atrapalham em nada porque não sou bobo, nem idólatra. Eu sei o que fazer com as facas na cozinha e sei o que fazer com as imagens. Se usasse mal das facas seria um assassino, se usasse mal das imagens seria idólatra.
Como Deus permitiu e até mandou fazer imagens e só proibiu o uso idolátrico, delas, eu tranquilamente uso imagens como sinais.
Sou um cristão esperto e estudioso. Se era permitido aos israelitas olhar uma serpente para ser sábio no deserto porque haveria de ser proibido olhar um crucifixo ou uma imagem de Maria?
Jesus e Maria nos valem mais de que uma serpente? Os santos valem mais do que uma coluna?
Os israelitas não adoravam aquela cobra de bronze, mas os gestos os aproximavam do Deus que cura.
Eu também não adoro aquelas imagens. Sim eu tenho imagens. E sei que não sou idólatra.
Mas sei o que dizer ao irmão que insistir em me acusar de idólatra porque tenho imagens. Direi a ele que calunia é pecado.
Julgar e condenar e caluniar um irmão leva para o inferno. Está lá na Bíblia que ele usou contra mim. Pena que não leu tudo. Porque se tivesse lido direito descobriria que é permitido e até aconselhado Ter imagens, desde que a gente não as adore!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O Estranho

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver em nossa família. O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.

Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial. Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!

Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos. Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outros sugestivos, e geralmente vergonhosos. Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.

Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar. Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...

Seu nome?

Nós o chamamos Televisor...

Pede-se que este artigo seja lido em cada lar, pois agora ele tem uma esposa que se chama Computador e um filho que se chama Celular!

Fonte: recebido por e.mail de G.F.C.Coelho, em 05.01.2013 (autoria desconhecida)