quarta-feira, 30 de maio de 2012

Contiguamente Separado

Você já deve ter visto coisa semelhante, talvez aí mesmo na sua cidade. Mas há uma cidade que merece espaço para reflexão. Passo por ela algumas vezes. Numa das suas ruas há quatro lojas contíguas, separadas apenas por uma parede, todas as quatro lojas de roupas. Vendem roupas praticamente iguais, às vezes do mesmo fornecedor. Oferecem mais simpatia ou mais vantagens porque os produtos são praticamente os mesmos.

Na mesma rua há, também, quatro templos de quatro igrejas diferentes, separadas por não mais de três ou quatro metros cada uma. Apresentam o mesmo Cristo e pretendem ensinar a mesma fé, mas os fiéis de uma não frequentam a outra, enquanto que os fregueses de uma loja vão para a outra e às vezes até com recomendação da lojista vizinha; não tendo o produto elas indicam a loja ao lado. Há companheirismo ainda que competitivo.

O mesmo não fazem as igrejas. Em outras palavras: os lojistas são menos sectários que os pregadores e menos ciosos de seus fregueses. Aprenderam que a competição sadia é boa, mas o intercambio também é. Hoje eles indicam o produto de uma loja, amanhã a loja indicada apontará o produto deles.

As religiões não fazem o mesmo: é difícil um pregador aconselhar seu fiel a ir ouvir a pregação de outro, comprar o livro de outro autor. São ciosos do seu Cristo ou da sua versão do Cristo.

Soube, por vizinhos e inclusive seguidores destas igrejas que nunca aconteceu de programarem uma reunião juntas, nem mesmo um almoço. E no entanto quem prega o amor, a fraternidade, a unidade são esses templos e não as lojas…

Faz pensar o que vai pela mídia, televisão e rádio e o que vai pelos templos e pelas regiões centrais e periféricas de nossas cidades. As lojas parecem ser mais gentis e unidas do que os templos. Os comerciantes parecem muito mais capazes de diálogo do que os pregadores da fé. Aqui e acolá encontram-se pregadores ecumênicos, gentis e fraternos, abertos ao diálogo, capazes de admirar o outro. Mas não aposte em todos. Fundador de igreja nova ou novo templo quer mais é adeptos. Se puder pegar os da igreja vizinha é isso que ele vai fazer.

Prego a palavra de Deus há cinquenta anos e sei do que estou falando: a competição religiosa é muito mais forte que o cooperação religiosa. Sou dos otimistas que acha que um dia isso mudará, embora não venha a ser nos próximos dez anos. Mas há uma geração de padres e pastores dispostos a se encontrarem e dialogarem. Se eles o fizerem, seus fiéis também farão, até porque a maioria das discussões e brigas de fiéis nas ruas por causa de religião começaram nos púlpitos…

Se padres e pastores se dão bem, o povo se entende lá fora, se a pregação é deletéria, na base de igreja contra igreja; se for mentirosa, maliciosa, destruidora, deturpadora, usurpadora, demolidora e agressiva, os fiéis também serão.

Na cidade à qual me referi e naquela rua em particular, parece que os comerciantes conseguiram viver melhor o “amai-vos uns aos outros” do que os pregadores. Pelo que sei, as quatros lojas investem juntas no enfeite de natal, as igrejas, não! Quem pensa que inventei estes fatos ligue a televisão e o rádio e preste atenção nas pregações proselitistas de alguns salvadores de almas para Cristo. Falam como se só eles existissem. Jesus não iluminou a mais ninguém. Que pena!

Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com/wallwp/archives/6709

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Meritocracia


Fonte:SBT, desconhecemos o apresentador (Sabendo nos comuniquem).

Religião demais

Sessão de descarrego, hora da concordância, unção para fechamento do corpo, cerco de Jericó, vitória do vento leste, travessia do Mar Vermelho; dia da fogueira santa… São nossos irmãos de outras denominações motivando os seus irmãos mais próximos para mais um culto e mais uma série de preces e de pregações. Acampamento mariano, dia da tenda, hora do perdão, encontro das luzes. São nossos irmãos católicos criando expressões que motivem os católicos para mais um dia de reflexão.
A busca de palavras novas, calcadas em termos bíblicos, tem servido como forte motivação em todas as igrejas. As igrejas capitalizam em palavras que ajudem a sua pregação. Repetem-nas o mais que podem, até que se incorpore á linguagem daquele grupo de fé. Com o tempo, fica fácil saber de que Igreja é o fiel: basta ouvi-los três minutos para saber a Igreja que freqüenta. A maneira de orar ou de falar torna-se marca daquela igreja, ou daquele grupo de igreja..
O perigo é a saturação, pelo excesso de uso, das mesmas palavras, do mesmo gesto e da sua repetição sem critério. Numa única tarde de louvor cinco cantores e pregadores que se sucederam deram todos o mesmo comando e as mesmas palavras de ordem: -Feche os olhos, entregue-se agora a Jesus, Ele quer libertar o seu coração, entregue a ele todas as suas preocupações e todos os seus cuidados, ponha a mão no ombro de quem está ao seu lado, ponha a mão no peito, erga as mãos e repita comigo… Um aprendeu aquilo do outro que aprendeu do outro que aprendeu do outro e nenhum tomou o cuidado de perguntar se o pregador ou cantor anterior já tinha dito aquilo. Ficaram no refrão de sempre.
Não lhes ocorre que o excesso de uso dos mesmos gestos e das mesmas expressões pode cansar os presentes. Inteligentes como são, os pregadores e animadores deveriam encontrar palavras diferentes, que ajudassem a motivar os fiéis para as mesmas, ou para novas atividades.
Religião, como chocolate, pode ser doce e agradável , mas pode também causar distúrbios, se quem a ministra teimar em passar da dose. Quem disse que religião nunca é demais disse uma verdade, mas certas práticas religiosas e certas expressões, canções, danças e gestos podem ser demais. Acabam prejudicando a religião que pretendem motivar. Sopa oito vezes por dia cansa o paladar, por mais saborosa que chega. Ao cantar aquela canção oito vezes no mesmo encontro é possível que prejudiquemos a sua dinâmica.
Lembro isso aos irmãos mais jovens que pregam e animam encontros de igreja. Escrevam, num caderno pelo menos 200 novas expressões motivadoras do encontro. Acostumem-se com elas. Se querem repisar e reprisar alguns temas, tomem o cuidado para não ficarem repetindo sempre as mesmas palavras. É para isso que elas existem em grande quantidade. Com está tem mesmice demais!

Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com/wallwp/artigos_padre_zezinho/comportamental/religiao-demais

Cronograma de Pagamento - Maio 2012


Dia 25 (sexta-feira) - Inativos militares e pensionistas civis e militares.
Dia 28 (segunda-feira) - Inativos civis e pensões especiais/Sead.
Dia 29 (terça-feira) - Auditoria, Casa Civil, Casa Militar, Consultoria Geral, Defensoria, Gabinete da Vice-governadoria, Procuradoria Geral, NAF, NGTM, Secretarias Especiais, Sepaq, Secti, Sead, Sefa, Sepof, Sagri, Sema, Secult, Seidurb, Seel, Seicom, Sejudh, Seop, Sespa, Seter, Seas, Setran e Secom.
Dia 30 (quarta-feira) - Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, CDI, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, FCPTN, FCV, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Fundação Hemopa, IAP, Imetropará, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Paratur, Prodepa, Fundação Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor, Idesp e Loterpa.
Dia 31 (quinta-feira) - Seduc - capital e interior.

Fonte: http://www.portaldoservidor.pa.gov.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cirio Fluvial


Você quer participar do Círio Fluvial, homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, então venha conosco. Entre em contato pelo e. mail: iadantas65@gmail.com, nós ligamos para você. Venda autorizada. Valor R$ 100,00 (cem reais) ou 4 (quatro) parcelas de R$ 25,00 (vinte e cinco reais).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Maria:medianeira junto a Jesus

Posso falar diretamente com Jesus sem procurar nenhum mediador. Mas posso pedir ao padre Pedro que ore comigo e por mim. E posso pedir ao pastor Jaime que faça o mesmo. Posso usar de sua intercessão enquanto eu mesmo falo com Jesus. Melhor para mim que tenho mais duas pessoas orando por mim e comigo! Se não desprezo a intercessão dos homens piedosos deste mundo porque faria pouco caso da intercessão da Mãe do Cristo que está no céu com seu Filho?

O pregador evangélico que dizia que não precisava de nenhuma outra intercessora junto a Deus, porque já tinha Jesus, o santo, estava querendo marcar um ponto contra os católicos, mas marcou contra si mesmo. No mesmo programa de rádio. minutos depois ofereceu-se para orar pelos seus fiéis. Se ele podia ser intercessor junto a Deus em nome de Jesus, porque a mãe de Jesus não pode? Ou será que ele é dos que pregam que Maria está morta e ainda não foi para o céu? Neste caso, onde ele espera ir quando morrer? Se a mãe de Jesus ainda está esperando e, por isso, não pode orar, onde estão todos os fiéis da sua Igreja? Os vivos têm mais poder do que os que morreram em Jesus? Os fiéis da Terra têm mais poder do que os fiéis do céu? Não há ninguém no céu? E onde estão todos os piedosos cristãos que morreram nestes 20 séculos? Onde está o ladrão a quem Jesus disse que naquele mesmo dia estaria no paraíso? Céu é uma coisa e paraíso é outra?

Uma questão suscita outra quando afirmamos que só nós podemos orar pelos outros e que os que morreram em Jesus não podem. Ficamos com um trecho da Bíblia que dá a entender que os mortos não podem fazer nada pelos vivos e ignoramos os outros que dizem que é bom orar e fazer oferendas em favor dos mortos? Ignoramos passagens que mostram que Moisés e Elias estavam vivos em Deus e oravam com Jesus? Então, se a Bíblia merece crédito no que afirma, e eles apostam nisso, existe gente viva e orando no céu. É lá que Maria está. Se Moisés e Elias estão no céu e oram, então Maria a mãe do Cristo também está e ora. Não parece natural e lógico que Jesus tenha levado sua mãe para o céu?

A catequese sobre Maria é bem clara na Igreja. O único mediador junto ao Pai é Jesus. Mas Maria também intercede, só que age como alguém que depende. Ela faz o que qualquer cristão pode fazer, só que faz melhor: intercede por nós a Jesus, ou ao Pai em nome de Jesus. Foi o que Jesus mandou seus discípulos fazerem no Pai Nosso (Mt 6,9 ) e em (Jo 14, 13-15 ) Mas deixou claro que quem usasse seu nome de maneira errada teria que responder pelo desrespeito ( Mt 7,22)

A fé em Jesus, se for pura e sincera, purifica o nosso trato com Maria. A fé em Maria, se for pura, acaba levando a Jesus, de tal maneira que nosso viver passa a ser Ele. ( Gl 2,20 ) Se no céu se batesse palmas é isso o que ela faria ao cristão que a saúda respeitosamente, mas vai falar horas e horas com seu filho. Que mãe não gostaria disso?

Quando alguém diz que Jesus é o único mediador junto ao Pai está dizendo que ele é a única autoridade para isso. Mas não está negando aos seus discípulos o direito de serem mediadores com Jesus. Senão, por que é que ele iria ensinar, no Pai Nosso, que devemos nos dirigir diretamente ao Pai e que deveríamos usar seu nome e orar uns pelos outros?

Se Jesus manda interceder é porque podemos também nós ser intercessores. Então, também somos mediadores com ele. É claro que não tão plenos como Ele, mas sempre depois dele e por causa dele, da mesma forma que somos filhos por causa dele. Se podemos nos proclamar filhos de Deus por causa de Jesus, o Filho, podemos ser intercessores uns pelos outros por causa de Jesus o intercessor. Não é isso que fazem as igrejas cristãs quando incentivam que oremos e intercedamos uns pelos outros em nome do intercessor maior que é Jesus?

Quando os católicos chamam Maria de intercessora estão seguindo a mesma lógica . Continuo perguntando… Se padre e pastor podem, porque Maria não poderia interceder? Se nas missas e cultos intercedemos a Jesus pelos nossos doentes e pedimos a ele que nos conceda o que pedimos, por que não pedir a outros discípulos já no céu, que orem junto? E por que excluir Maria? Perguntas de um coração católico!

sábado, 12 de maio de 2012

PEDIR EM NOME DE MARIA

Adicionar legenda
Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós intercedemos o tempo todo uns pelos outros, porque negar que Maria faça o mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e pastores?

Eu já fui de falar primeiro com Maria e só depois com seu filho. Agora, faço o que sinto vontade de fazer. Muitas vezes falo direto com Jesus. Outras, com a mãe dele. Quando falo com Maria, peço a ela que fale comigo a Jesus e interceda comigo e por mim. Se ela falar direto ao Pai, vai usar o nome do Filho dela, como eu faço quando falo com o Pai. Mas sei que a oração de Maria é incomparavelmente mais pura do que a minha. É claro que quero a ajuda dela. Se aceito a ajuda dos padres e reverendos que dizem orar por mim, porque não aceitaria a de Maria que creio estar salva e viva na outra dimensão do existir, dimensão que chamamos de céu?

Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que alemos com seu Filho! Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” ( o Catecismo não tem a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a Igreja nunca disse!

O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir, qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco! A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt 13,11), não erraremos. Jesus deu poder aos apóstolos, desde que se reunissem no seu nome ou que usassem seu nome. ( Mt 18,20, Jo 14,13)

Na Bíblia há centenas de passagens em que se usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Re 13,6 ). Reis pediam aos profetas que orassem por eles. Nós cristãos usamos o nome de Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) Mas não está proibido usar nomes menores. O de Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso. Estava certa aquela senhora que orava:

-“ Pai, falo com o senhor em nome de Jesus”

-“ Jesus, falo com o senhor em nome de Maria”

-“ Maria, falo com senhora pedindo que me ajude a falar com Jesus, porque de falar com ele a senhora entende mais do que eu “

Estava orando a Maria do jeito certo !