Dono da Bola
Acabou a festa na África do Sul, muitas pessoas acreditam que tudo não passou de uma película com roteiro escrito e final prescrito, certamente podemos afirmar que o selecionado vermelho e amarelo ainda comemora sua inédita conquista, obtida contra um adversário alaranjado e incrédulo por desperdiçar pela terceira vez o título de dono da bola, e por meio das emissoras de comunicação o mundo inteiro ficou conhecendo o mais novo integrante do seleto Clube dos Sempre Favoritos.
Podemos destacar que os homens de preto (agora eles usam outras cores) andaram fazendo regras interessantes e curiosas como: se a redonda entra, só vale se eu quiser; se o lance for bonito, pode usar até duas vezes o braço que vale um sorriso; penalidade máxima é minha interpretação (derrubado ou seguro na areazona, levanta ou te solta e sai para o jogo); não fala alto (para não perturbar as vuvuzelas) ou escora no adversário que te ponho para fora, não quebrou a perna, deixa de fricote ou sai de maca para justificar o lance. Essas regrinhas serviram para todos, os laranjas se beneficiaram na peleja com os canarinhos e na final foram vítimas dela, e a Fúria sorriu. O cara de preto que fica na lateral tem alguma função no momento de maior êxtase para a torcida e fornecedores de camisa? Na partida final quando esse fato aconteceu ele ficou... Parado? Vejamos a regra... Qual? Deixa para lá.
Que festança... até a buchudinha ganhou um nome JABULANI, e ficou muito teimosa, alguns craques chegaram a declarar que após chutá-la, ouviram a menina dizer “chuta, vou para onde eu quiser!”Os garotos de uniformes diferentes de seus colegas, que praticam o antijogo, também reclamaram muito. Não vale culpá-la, a sua irritação foi geral, pergunte quem a convidou para o baile e o nome de seu curador.
O que aconteceu com a Azurra e os Les Blues, ficaram tão pouco tempo no festejo, e os canarinhos que demonstraram nova forma de tratar a pelota, ela não gostou da falta de carinho e desviou das luvas do número um e ainda deu um cascudo no garoto irritadinho, a nação verde amarela ainda sente. A bicicleta não funcionou e a pedalada ficou no grito que não estava no script, e ainda teve a confusão da Branca de Neve com o Zangado ou foi com o Mestre.
Aqui na nossa terrinha, a pátria de chuteira se enfeitou, depois fez barulho em homenagem a temível e previsível Fúria, mas, deixou um recadinho: seja bem vinda ao clube, comemore os quatro anos de reinado, não esqueça que nós estamos garantidos em 2014, aí a estória vai mudar. E aos milhões de treinadores candidatos aos abraços do Ricardo (empresário dos sonhos ou será o dono?) parem de mandar os grandes conhecedores da redondinha rolando calarem a boca, simplesmente assistam a telinha e ouçam o radinho, ou façam uma assinatura da SKY e sejam os últimos a hablar español.
Acabou a festa na África do Sul, muitas pessoas acreditam que tudo não passou de uma película com roteiro escrito e final prescrito, certamente podemos afirmar que o selecionado vermelho e amarelo ainda comemora sua inédita conquista, obtida contra um adversário alaranjado e incrédulo por desperdiçar pela terceira vez o título de dono da bola, e por meio das emissoras de comunicação o mundo inteiro ficou conhecendo o mais novo integrante do seleto Clube dos Sempre Favoritos.
Podemos destacar que os homens de preto (agora eles usam outras cores) andaram fazendo regras interessantes e curiosas como: se a redonda entra, só vale se eu quiser; se o lance for bonito, pode usar até duas vezes o braço que vale um sorriso; penalidade máxima é minha interpretação (derrubado ou seguro na areazona, levanta ou te solta e sai para o jogo); não fala alto (para não perturbar as vuvuzelas) ou escora no adversário que te ponho para fora, não quebrou a perna, deixa de fricote ou sai de maca para justificar o lance. Essas regrinhas serviram para todos, os laranjas se beneficiaram na peleja com os canarinhos e na final foram vítimas dela, e a Fúria sorriu. O cara de preto que fica na lateral tem alguma função no momento de maior êxtase para a torcida e fornecedores de camisa? Na partida final quando esse fato aconteceu ele ficou... Parado? Vejamos a regra... Qual? Deixa para lá.
Que festança... até a buchudinha ganhou um nome JABULANI, e ficou muito teimosa, alguns craques chegaram a declarar que após chutá-la, ouviram a menina dizer “chuta, vou para onde eu quiser!”Os garotos de uniformes diferentes de seus colegas, que praticam o antijogo, também reclamaram muito. Não vale culpá-la, a sua irritação foi geral, pergunte quem a convidou para o baile e o nome de seu curador.
O que aconteceu com a Azurra e os Les Blues, ficaram tão pouco tempo no festejo, e os canarinhos que demonstraram nova forma de tratar a pelota, ela não gostou da falta de carinho e desviou das luvas do número um e ainda deu um cascudo no garoto irritadinho, a nação verde amarela ainda sente. A bicicleta não funcionou e a pedalada ficou no grito que não estava no script, e ainda teve a confusão da Branca de Neve com o Zangado ou foi com o Mestre.
Aqui na nossa terrinha, a pátria de chuteira se enfeitou, depois fez barulho em homenagem a temível e previsível Fúria, mas, deixou um recadinho: seja bem vinda ao clube, comemore os quatro anos de reinado, não esqueça que nós estamos garantidos em 2014, aí a estória vai mudar. E aos milhões de treinadores candidatos aos abraços do Ricardo (empresário dos sonhos ou será o dono?) parem de mandar os grandes conhecedores da redondinha rolando calarem a boca, simplesmente assistam a telinha e ouçam o radinho, ou façam uma assinatura da SKY e sejam os últimos a hablar español.
Autoria: Itamar Araujo Dantas
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