quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os perigos da meia conversão

Falemos dos convertidos para alguma fé. Uma coisa é seguir em frente na mesma fé herdada dos pais e assumida pessoalmente e outra optar por outro púlpito, outros pregadores, outras maneiras de orar, outra forma de ver a ação de Deus na pessoa e na comunidade. De repente alguém ferido no corpo e na alma encanta-se com as noticias de que em determinados templos existem curas e palavras de conforto. Não vai lá pelos dogmas e sim pela cura e pelo conforto. Em questão de fé, o sentir pesa muito mais do que o intuir ou o entender.
Na verdade, o convertido pensa em si, depois em Deus, Ele quer respostas que alguém lhe oferece em nome de Deus e são aquelas respostas prometidas que leva um convertido ao novo templo. Ele queria e por enquanto achou um lugar e um ambiente que favoreça a pratica de sua fé. Se vier a decepção sempre haverá outros templos e outras igrejas… Muda-se!
Quando o culto e as pregações da igreja na qual foi batizado não satisfazem e o entusiasmo e as pregações da outra igreja trazem respostas tipo Deus é , Deus, quis, Deus quer, Você foi escolhido ele se identifica. É a palavra que eu andava procurando…
Paulo toca no assunto quando escreve a Timóteo sobre os que procurariam outros mestres que diriam ou desejariam ter ouvido. (2Tm 4,-1-5). Sentir-se escolhido e eleito é outra coisa do que ser um no meio de bilhões. Esta singularização já levou muita gente da grande para as pequenas comunidades onde são mais notados e acolhidos. O gigantismo nem sempre ajuda uma igreja. Não há ministros para cuidar de tanta gente. Equivale ao hipermercado com mais de 100 mil visitas diárias e número insuficiente de funcionários. A pessoa procura melhor atendimento. Isso tem acontecido com a Igreja católica, além de outras diferenças que levaram muitos fiéis a procurar igrejas menores onde se sentem menos número. Não é o dogma que as leva para lá. É a atenção e são as promessas e garantias de resultado que todos os dias são mostrados lá na frente ou na televisão. Vão para os templos onde a graça acontece e é mostrada.
Os católicos fazem o mesmo quando vão a lugares de peregrinações ou movimentos onde se sentem singularizados. “Você” e “Deus” e “Jesus” são as três palavras palavra mais usada por estes pregadores. Corresponde ao que estes fiéis queriam ouvir.
Convertem-se porque querem o melhor para si. Depois é que começam a querer o louvor de Deus e o melhor para os outros. Mas quando vem a dificuldade e este fiel que mudou de fé percebe que não aconteceu o melhor, a doença voltou, os problemas voltaram, a filha não mudou, o marido não mudou, ou voltam, vão procurar o mais novo pregador e a mais nova igreja que apareceu na televisão. È para lá que fazem romaria. Há um novo pregador bombando na mídia. E vão ouvi-lo porque sua religião é altamente personalizada da mesma forma que é sua fé. Mudam também o enfoque a partir do pregador em evidência. Se ontem era Jesus, depois era o Espírito Santo, agora é o Pai. Se ontem era a graça Universal , agora é o Poder Mundial. Se ontem era o “não sofra mais”, agora é o “não espere mais”. Decida!
Os nosso tempos, mercê da cultura do indivíduo soberano geraram milhões de migrantes da fé. Mudam com enorme facilidade e sem nenhum drama de consciência de um templo para o outro e de um caminho para o outro. E ouvem os pregadores a dizer que se não estão confortáveis num caminho devem buscar sua realização no outro porque Deus criou muitos caminhos para que o indivíduo exerça sua liberdade de escolha. Na maioria das vezes é o jeito de o pregador justificar porque ele mesmo mudou duas ou três vezes, trocou de igreja ou de grupo de espiritualidade e até fundou a própria, sempre dizendo que Deus queria a mais nova igreja.
“ Você não está feliz aonde está? Venha conosco!” É o que se ouve nesses púlpitos, Mas não há muita lógica, porque nunca se ouve dos mesmos pregadores “ Você não é ta feliz conosco? Procure outra igreja”. Aí, não! Vir, pode, ir embora é abandonar o caminho certo! O marketing chega a ser deslavadamente cruel. “Deixar a outra igreja pode, deixar a nossa, nunca!”
Não se ensina que não há igreja nem religião perfeita, nem estradas perfeitas. Uma pode ser melhor do que a outra, mas sempre haverá buracos, empecilhos, barreiras. Aí depende muito do individuo ser capaz de se perdoar e perdoar a sua igreja que segundo sua avaliação errou para com ele não lhe dando o conforto que ele esperava. Perdoará a mais nova igreja quando ela também falhar? E ele, por acaso não precisa pedir perdão à sua antiga e agora á sua nova igreja? As igrejas são pecadoras, mas o sujeito que muda de opção quando as coisas não saem do seu jeito não é?
Contornar barreiras e seguir aquele caminho, ou decepcionado voltar atrás porque não achou o que queria, esse é o grande drama da conversão! Se foi opção verdadeira o convertido pensará nos outros e fará todos os sacrifícios possíveis para prosseguir no caminho de sempre. Se não foi opção pelos outros e sim por si mesmo, ele mudará e irá lá onde de um jeito ou de outros era protagonista e fará o que sempre sonhou fazer.
Mas no novo caminho, ao primeiro grande conflito se converterá de novo. Ou deixara de praticar, ou mudará outra vez e achará algum culpado pelo seu novo desânimo; Evidentemente. O problema nunca será ele. Mudou porque os outros não o acolheram ou respeitaram…
O perigo da meia conversão existe, como também existe o perigo da meia vocação, da meia promessa e do meio casamento. Todos eles se assemelham à meia virgindade; A história de todas as religiões coincide nesse aspecto. Os que ficam e perdoam sua igreja e os que se cansam dela e buscam outra que lhe fale mais ao coração. Os dogmas aprecem depois. As dúvidas contra sua própria igreja são alimentadas pelo pregador deseja mais alguém em suas fileiras, sempre cuidadoso e não mostrar os podres da sua igreja. Lá tudo é graça, tudo é força, tudo é luz porque um novo tempo exige uma nova igreja! A marketing é bonito, mas nem sempre honesto!
A maioria muda pensando em si e sai pensando em si. Não havendo nem alteridade nem altruísmo, não haverá ascese, e não havendo ascese, foi apena smei9a conversão! Se o ego da fiel for outra vez desafiado ele não hesitará em mudar. Sua individualidade está acima de qualquer religião ou fé. Releia a segunda carta de Paulo a Timóteo, 4,1-5. Já naquele tempo a alteridade andava em baixa!…
Autor: Padre Zezinho (http://www.padrezezinhoscj.com/)

Sead divulga cronograma de pagamento do servidor público

Dia 24 (quinta-feira) - Inativos Militares e Pensionistas Civis/Militares.

Dia 25 (sexta-feira) - Inativos Civis e pensões especiais/SEAD.

Dia 28 (segunda-feira) - Auditoria, Casa Civil, Casa Militar, Consultoria Geral, Defensoria, Gab-Vice, Procuradoria Geral, NAF, Secretarias Especiais, Sepaq, Secti, Sead, Sefa, Sepof, Sagri, Sema, Secult, Sedurb, Seel, Seicom, Sejudh, Seop, Sespa, Seter, Seas, Setran e Secom.

Dia 29 (terça-feira) - Bombeiros, Policia Civil, Policia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, CDI, Ceasa, Cohab, CPC/ Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, FCPTN, FCV, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clínicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, IAP, Imep, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Paratur, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa, Ideflor, Idesp e Loterpa.

Dia 30 (quarta-feira) - Seduc capital e interior.

Fonte: Ascom/Sead

domingo, 6 de novembro de 2011

Símbolos do Estado do Pará

Antes mesmo de sua oficialização como símbolo estadual, o Clube Republicano Paraense já fazia uso de tal simbologia; a primeira ocasião foi com a adesão do Pará à República do Brasil, em 16 de novembro de 1889.

Passado algum tempo, mais precisamente em 10 de abril de 1890 o Conselho Municipal acatou a proposição de seu então presidente, Artur Indio do Brasil, fazendo do distintivo do clube a bandeira do município de Belém. Alguns meses depois, o deputado Higino Amanajás propôs que a bandeira já existente se tornasse símbolo do estado; foi aprovado em 3 de junho de 1890.

Segundo o decreto que transformou a bandeira municipal em estadual, sua simbologia continuou a mesma. Seguem o artigo e a simbologia de cada elemento da bandeira.

"Art. 1º - Fica considerada como Bandeira do Estado do Pará a que servia de distintivo ao Clube Republicano Paraense, antes da Proclamação da República, e que em sessão de 10 de abril de 1890 foi adotada como Bandeira do Município."

Simbologia:

Faixa branca: representa o Zodíaco e traz a lembrança da linha do Equador, bem como o grande rio amazonas.

Estrela azul: de primeira grandeza, pertencente a constelação de virgem; leva o nome de Spica e simboliza o Pará na linha equatorial e como unidade da federação.

Cor vermelha: representa a força do sangue paraense comprovando a dedicação do povo quando da adesão do Pará à Independência e à República em 15 de agosto de 1823 e 16 de novembro de 1889, respectivamente.

Coube ao republicano Philadelfo Condurú a autoria da bandeira.

Brasão de Armas

Foi criado pela Lei nº 912, sancionada pelo governador Augusto Montenegro em 9 de novembro de 1903. Esta mesma lei estabeleceu a "forma" que o escudo de armas teria:

Ao centro o escudo terá a bandeira paraense, sobressaindo a ele, forma-se outro escudo com as extremidades recortadas e fundo róseo. Ambas as cores - vermelho e róseo - retratam as cores republicanas. Acima um ornato espiralado sustenta uma águia guianense pronta a voar, em sinal da altivez, nobreza e realeza do povo local. Atrás da águia, em último plano, um sol nascente se destaca.

Na base do escudo maior dos ramos se cruzam - um de seringueira e outro de cacaueiro - símbolos da riqueza da terra na época. O primeiro acompanha os recortes do escudo (lado esquerdo) e o segundo (a direita) se entrelaça a uma fita amarela alongada para a parte superior do escudo, nesta fita está grafado: "Sub lege progrediamur - Estado do Pará" - inscrição latina que quer dizer: Sob a lei progrediremos.

Os outros dois elementos, a estrela e a faixa branca tem a mesma representatividade que na bandeira.

A organização dos elementos do Brasão de Armas foi feita pelo arquiteto José Carlos Figueiredo - autor do desenho e pelo geógrafo e historiador Henrique Santa Rosa que sugeriu os motivos para sua confecção.


Fonte: Wikipédia